Júlio Verne, Jules Verne...
Louvável — até certo ponto
«Louvores, muitos louvores, à veneranda instituição censória. Graças a ela, temos hoje entre nós, vivaz e faceto, Monsieur de Chimpanzé, opereta em um acto que, a muito custo, Júlio Verne conseguiu levar à cena nos Bouffes-Parisiens, em Fevereiro de 1858. [...] Com tradução de Mário Montenegro, Sr. de Chimpanzé foi apresentada em 2009 pela companhia Marionet no Museu da Ciência de Coimbra, tendo sido produzido na altura um encantador livrinho com o texto de Jules Verne e uma esclarecedora introdução do seu biógrafo Volker Dehs» («As virtudes da censura», António Araújo, Diário de Notícias, 5.08.2018, 6h17).
Sim, é louvável variar os termos que se usam, recorrer à rica sinonímia da língua portuguesa — mas não levemos a prática ao extremo de fazer o mesmo com os nomes próprios.
[Texto 9767]