O básico, de novo
«“Estou cansado de reuniões, de tele-conferências [sic], de horários e mudanças de palavras-passe e da comiseração de segunda-feira de manhã no elevador. Estou cansado de passar as melhores horas do meu dia à frente de um retângulo brilhante, de que a cor dos meus melhores anos seja o cinzento e o bege. Já perdi demasiados pôr-do-sol. Demasiadas trovoadas passaram sem ser vistas, demasiadas brisas suaves não foram sentidas. Existe magia por aí, nesse grande maravilhoso e bonito mundo e há muito que agarrei os últimos bocadinhos que podem ser encontrados no meu cubículo. Eu sei que há outra forma de vida. Eu já a experimentei. Mas agora é tempo para me comprometer com ela”, escreveu Jay Austin no blogue» («Afinal o casal de ciclistas assassinado pelo EI não viajava para “provar” bondade humana», Observador, 20.08.2018, 22h11).
Observador, não és lá muito observador: então o plural de pôr-do-sol não é pores-do-sol? Mas, como observas o Acordo Ortográfico de 1990, tens de escrever pôr do sol e pores do sol. Se queres ser premium, tens de te apurar.
[Texto 9815]