Se é estrangeiro, paga
Uma solução para os nossos tempos
«Na rua Garrett, onde antes existira uma confeitaria chamada A Gratidão, é que ganhou o nome de Pâtisserie Benard — e acabou com a designação francesa, passando a ostentar na marca o termo ‘pastelaria’, em 1926, quando a Câmara Municipal de Lisboa começou a cobrar uma taxa elevada pelos letreiros em idioma estrangeiro (se o francês era lido em muitos dísticos do Chiado, o inglês dominava as fachadas do Cais do Sodré). Mas o ‘menu’ de um ‘lunch’ de 1936 ainda era todo escrito no idioma da gastronomia, com ‘fruits à la française’ e ‘ananas au vin de Porto’» («Os 150 anos da pastelaria de Élie Benard», Fernando Madaíl, «Domingo»/Correio da Manhã, 27.01.2019, p. 38).
Se Fernando Medina ler isto, ainda se desforra da devolução da inconstitucionalíssima Taxa Municipal de Protecção Civil.
[Texto 10 703]