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Linguagista

Léxico: «figueira-de-bengala»

Mas não esta

 

      «“Quando chegámos havia muitas destas árvores”, explica Shah Alam, professor de 30 anos, sentado no banco corrido de uma barraca que serve café e chá sob os galhos desta imponente figueira-de-bengala, uma espécie endémica do Bangladesh com raízes delgadas que engrossam quando atingem o solo. Estamos no topo de uma pequena colina com vista para milhares de barracas. “Cortámos todas excepto esta”, diz. “Há algo dentro dela.”» («Rohingya. “Estavam-nos a matar. Escondíamo-nos como galinhas”», Luís Octávio Costa, Público, 18.03.2019, p. 28).

      O Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora regista várias espécies de figueiras, mas não esta enorme figueira-de-bengala (Ficus benghalensis), seguramente a figueira mais impressionante que existe.

 

[Texto 11 084]

Léxico: «teledildónica»

Relações à distância

 

      «O teledildónico Lush 2 posiciona-se na dianteira da tabela de vendas no segmento tecnológico. “Trata-se de um vibrador — ou óvulo — introduzido na mulher, com esquemas pré-montados de vibração, que podem ser controlados por alguém à distância, através do computador, telemóvel (ou smartwatch)”, esclarece o responsável» («Saiba quais são os brinquedos sexuais que estão na moda», Miguel Balança e André Filipe Oliveira, Correio da Manhã, 30.03.2019, itálicos meus).

      O termo (teledildonics ou cyberdildonics, em inglês) foi cunhado na década de 1990 e por cá já se usa pelo menos desde o ano 2000 na imprensa.

 

[Texto 11 083]

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