Já são nossos
«Baklavas e falafel: os sabores do Líbano estão no ar» (Teresa Dias Mendes, TSF, 28.03.2019, 19h18). Acontece, senhora jornalista, que os nossos dicionários registam esses nomes aportuguesados, que, obviamente, devemos preferir: baclava e faláfel.
«— Vou comer um destes. — Iris apontava para um dos baclavas triangulares. Ruby colocou o bolinho num prato, pegando-lhe como se ele estivesse muito quente, para dar a ideia de que estaria a tentar tocar-lhe o mínimo possível com os dedos e pousou-o ao lado do copo de chá de Iris. Em seguida, estendeu as pernas, suspirando de satisfação, enquanto olhava para o pátio em redor» (Iris e Ruby, Rosie Thomas. Tradução de Maria da Fé Peres. S. Pedro do Estoril: Chá das Cinco, 2015, p. 41). «O faláfel é uma ótima escolha para um snack a meio da manhã. É prático, fácil de fazer e pode congelá-lo para usar quando necessitar» (Crianças Saudáveis, Famílias Felizes, Luísa Fortes da Cunha e Raquel Fortes. Alfragide: Lua de Papel, 2017, p. 162). É verdade que as definições nos dicionários podiam ser mais informativas. Por exemplo, no caso do baclava, nem sequer se diz que é uma das mais conhecidas sobremesas turcas.
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