Léxico: «ecofascista»
Com décadas
«Assim, no passado, recuamos, naturalmente, ao século XIV, com a intriga na alta esfera do reino e uma certa crueldade instituída. No presente, descobrimos o drama no seio de uma conceituadíssima família de arquitetos. E o futuro leva-nos para um cenário fantasioso, de uma comunidade “ecofascista”, com regras e preceitos rígidos, bem como uma forte intolerância para quem ousa subvertê-los. António Ferreira soube adaptar cada um dos tempos com segurança, de forma a manter as situações credíveis, nunca se desviando do espírito original do episódio» («“Pedro e Inês”, no cinema: O Romeu e Julieta a que temos direito», Manuel Halpern, Visão, 21.10.2018, 7h10).
Agora não surpreende que seja usado, mas, na verdade, já o podemos encontrar no início (!) da década de 1970. Não deparei com ele em nenhum dicionário.
[Texto 11 131]