Esta é diferente
«D. Francisco Senra Coelho lembra que a catedral “é a maior de Portugal”, ostenta uma “grande beleza”, para além da “riqueza que os séculos foram colocando nela sendo hoje uma casa preciosa que testemunha o amor de Deus nesta planície alentejana e o seu sentido de Igreja.” [...] O monumento compreende, também, um Museu de Arte Sacra, inaugurado em maio de 2009, e que conta com um espólio muito valioso nas áreas da paramentaria, pintura, escultura e ourivesaria» («Évora. A maior catedral do país faz 711 anos», Rosário Silva, Rádio Renascença, 22.05.2019, 12h06).
Foi em meados de Abril de 2017 que sugeri a inclusão do vocábulo paramentaria no Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, o que veio a acontecer. Ora, acontece que no texto que citei então se usava noutra acepção, a que ficou dicionarizada: «estabelecimento comercial especializado na venda de paramentos e outros artigos litúrgicos». Neste artigo da Renascença, estamos perante outra acepção: conjunto de paramentos. Exactamente como sucede com «ourivesaria», que, além do sentido mais comum, também é «conjunto de objectos feitos com metais preciosos».
[Texto 11 400]