Evitará mais erros
«Mas esse fechamento, tão bem comparado mais tarde, por Oliveira Martins, ao de uma “lamassaria” e Portugal a uma espécie de Tibete europeu, era, no outro lado do Atlântico, lenta construção de um futuro país-continente, de onde nos finais do século XVII, nos viria um ouro mal e bem empregado (do ponto de vista da metrópole), e, no inteiro espaço português, em termos de cultura, condição daquilo que é, a vários títulos, a mais original manifestação estética portuguesa: o barroco» (Portugal como Destino: seguido de Mitologia da Saudade, Eduardo Lourenço. Lisboa: Gradiva, 1999, p. 25).
Sim, lamassaria, o mosteiro de monges budistas no Tibete. Se estivesse nos nossos dicionários, era mais provável que não o escrevessem como vi agora numa tradução: «lamasseria».
[Texto 11 712]