É mais queda
«Grandeza e ascenção» (Paulo Pereira, historiador de Arte e professor da FAUL, Público, 8.07.2019, p. 5). Já se sabe que os títulos, nas publicações periódicas, poucas vezes serão dos autores dos textos. No caso, o autor não usa no texto nem a palavra «ascensão» nem «ascenção». Esta última grafia, como se sabe, só em apelidos é admissível. Por coincidência, umas páginas mais à frente, num artigo menciona-se Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).
Não quero desiludir os meus leitores: também neste texto terei uma palavra em relação aos dicionários (por enquanto, o da Porto Editora). Este erro ortográfico é tão frequente, que até na Infopédia aparece dez vezes. Ih, Jesus, senhor! (Quanto à revisão do jornal, é coisa que não existe, ou o director teria tido oportunidade de repensar na oportunidade de publicar o inconcebível texto racista da historiadora Maria de Fátima Bonifácio.)
[Texto 11 726]