Das borboletas às redes
Faltarão muitas dezenas
Em Portugal, há 135 espécies de borboletas diurnas. O Público, que lembrou isto numa edição em Agosto, mencionava cinco espécies que andam por aí e desafiava-nos a encontrá-las (uma é muito comum, por exemplo, em Monsanto, aqui em Lisboa) e vejo que, das cinco, nem sequer uma está registada no dicionário da Porto Editora: borboleta-zebra (Iphiclides feisthamelii), borboleta-preta-zigzag (Hipparchia fidia), borboleta-maravilha (Colias croceus), borboleta-azul-celeste (Celastrina argiolus) e borboleta-do-medronheiro (Charaxes jasius). São espécimes desta última que volitam ali por Monsanto (e onde voltaram a pousar prostitutas). Foi naquele artigo que li que as borboletas se capturam com redes entomológicas. Termo antigo, apenas usado no Brasil, ao que suponho, para designar o mesmo era puçá. Nada disto os nossos dicionários registam.
[Texto 12 216]