Léxico: «wittgensteiniano»
Não é bonito
«Aspecto central da nossa relação com o texto de Agamben é também a percepção da natureza herética de uma linguagem filosófica que, na linha do postulado wittgensteiniano da unidade de ética e estética, se move na esfera de uma consciência da precariedade sobre a qual se funda toda a observação que tem ainda algo do “espanto” antigo frente ao mundo e deixa transparecer a consciência dos limites da linguagem que funda a distinção entre nome e discurso (cf. “Ideia do nome”)» (Ideia da Prosa, Giorgio Agamben. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2013, p. 6).
Wittgenstein (1889-1951), com os seus contributos para a filosofia da linguagem, não merece ver o adjectivo derivado do seu nome no dicionário da Porto Editora? Hum...
[Texto 12 229]