Isso é muito pouco
«A Igreja Assíria do Oriente, que foi apelidada de “Igreja dos Mártires” pelo Papa João Paulo II, é uma antiga Igreja Ortodoxa do povo assírio que ainda utiliza na sua liturgia o siríaco, uma variante do aramaico, a língua falada por Jesus. Os assírios, também conhecidos como siríacos ou caldeus, são descendentes do antigo Império Assírio e viviam sobretudo numa faixa de território que abrangia o sul da Turquia, a Síria e o Iraque. O final do Império Otomano dividiu esse território em diferentes países e o genocídio contra arménios e assírios, de 1915, levou muitos a fugir da Turquia para os países árabes» («Líder da Igreja Assíria do Oriente resigna por motivos de saúde», Filipe d’Avillez, Rádio Renascença, 21.02.2020, 11h50).
O que o dicionário da Porto Editora diz sobre o siríaco é manifestamente pouco: «língua falada, outrora, pelos Sírios». Leia-se o artigo: «que ainda utiliza na sua liturgia o siríaco». Se ainda é utilizada como língua litúrgica, isso devia estar na definição, assim como, e sobretudo, a que família e ramo pertence.
[Texto 12 893]