Léxico: «oxicuanhama»
Não queriam mais nada
«No Cunene, mais concrectamente [sic — deve ser um dos cc de «multissectorial»] no município de Cuanhama, 20 activistas da CVA desdobram-se em acções de sensibilização junto da população em zonas rurais, para o cumprimento das medidas preventivas contra a Covid-19. Nas zonas rurais das cinco comunas do município, a população está a ser sensibilizada na língua local (Oshikwanhama), para a observância das medidas preventivas primárias, como a lavagem das mãos com água e sabão azul, constantemente [ah, exagerados!], não ao aperto de mão, ao beijo e à aglomeração de pessoas» («Cruz Vermelha intensifica sensibilização da população», Jornal de Angola, 7.04.2020, p. 5).
Não queriam mais nada: então se até o angolaníssimo poeta José Luís Mendonça escreve oxicuanhama, por que diabos íamos nós escrever como o fazem? E com maiúscula, ainda por cima. Esqueçam. (A Porto Editora está quase lá, pois já regista cuanhama.)
[Texto 13 124]