Os naturais dos Países Baixos são os...
Baixos e frugais
«É? Não é? Como o que me interessa não é ela, mas ele, de Rentes de Carvalho, um especialista em holandeses, não espero grande ajuda. Mais depressa os países-baixistas se interessariam pelo objeto da paixão, a alemã, que viu num rei espanhol o que as Finanças holandesas veem nos impostos dos portugueses» («Juan Carlos Borbón y Borbón, um bom e o outro bem menos», Ferreira Fernandes, Público, 8.08.2020, p. 47).
Quando, recentemente, o Governo dos Países Baixos descobriu que podia reinventar o país dando-lhe outro nome — nome que, afinal, tinha há muito, mas era desconhecido de muitos —, foi nisto precisamente que pensei: «E o gentílico? Serão “países-baixistas”?» Não é uma questão assim tão despicienda.
[Texto 13 864]