Linguagista

Até na lei

      «Em relação às embalagens, refira-se, foi fixado pela Comissão Europeia um objetivo global de 65% até 2025 e de 70% até 2030. Mas chegar lá, [sic] pode ser complicado. “Ou mudamos o paradigma, ou não vamos a lado nenhum”, considera Rui Berkemeier. E de que forma? A Zero defende que é preciso apostar em várias frentes, como a recolha seletiva, em que o que faz sentido é cada vez mais o porta a porta e menos os tradicionais ecopontos. Ou a recolha de resíduos orgânicos, que hoje em dia vão quase todos para aterro. Ou, ainda, garantir que todas as embalagens pagam mesmo o ecovalor» («Portugal tem de reciclar 55% do lixo em 2025», Filomena Lança, Jornal de Negócios, 28.05.2020, 12h30).

[Texto 14 521]

Não é assim tão novo

      «A deterioração socioecológica do planeta apela ao surgimento de novos sacerdotes. Sobretudo, apela a uma nova ética de relacionamento entre os humanos, e entre os humanos e o meio envolvente. Os cientistas do oceano estão na vanguarda deste apelo. Falam sobre o estado do nosso planeta oceânico, mas também de como devemos e não devemos agir sobre ele. E assim surge um novo sacerdócio – fundamental» («Um novo sacerdócio: Portugal e a ciência do oceano», João Afonso Mesquita (antropólogo), Público, 15.11.2020, p. 11).

[Texto 14 520]