Plural: «cão-guia»
Não me perguntem
«É um museu que se faz pela comunidade local, com dinossauros e estátuas romanas, no meio da malha urbana da Batalha. Talvez a sua grande obra (que lhe tem valido vários prémios) seja a acessibilidade que pôs em todos os corredores, vitrines e legendas. Até a casa de banho tem um espaço dedicado aos cães-guias. [...] Há trilhos no chão, setas direccionais gravadas no piso para encaminhar quem se guia com a ajuda de uma bengala. Ali, até as casas de banho têm um bebedouro para os cães-guia que acompanham os visitantes do museu» («A Batalha é muito mais do que o seu mosteiro», Cristiana Faria Moreira, «Ípsilon»/Público, 7.09.2018, 6h18).
Na segunda-feira, perguntaram-me (já que não perguntam: foi um professor de Português) qual o plural de cão-guia. Ora, esta é a prova mais cabal de que é informação que falta em alguns dos nossos dicionários. Como no da Porto Editora.
[Texto 14 764]