Tradução: «proxy war»
Voltamos para trás?
«Havia e há potências nucleares em confronto direto e indireto nesta grande proxy e, a bem de todos, menos dos sírios, o impasse mantém-se» («Síria: 10 anos de Bashar a Bashar», Raúl M. Braga Pires, politólogo e arabista, Diário de Notícias, 15.03.2021, p. 21).
Talvez não tivesse importância se estivesse numa tese ou escrito académico, mas não é assim num jornal. Seja como for, não se devem sempre preferir vocábulos e expressões portugueses aos de qualquer outra língua? Ora, parece-me estar já bem divulgada a expressão «guerra por procuração». Entre outras possíveis, impôs-se. (Sim, lembro-me de aqui termos debatido a questão. Quando podia haver debate, agora as manifestações, mais ou menos subtis, de ódio e outros sentimentos indignos minaram toda a possível confiança. Esperem, como é que se diz? Ah, sim: prò caralho.)
[Texto 14 838]