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Linguagista

Ataúljo, Adolfo, Ataulfo, Ataúlfo...

Decifrar a História

 

      «Perseguidos pela fome, dirigiam-se para o Sul, na intenção de passar a África, quando Alarico faleceu em Consência, na Calábria. sucedeu-lhe seu cunhado Ataúljo, que resolveu retroceder para a Gália» (História da Civilização, V. 1-2: Antiguidade, António Gonçalves Mattoso. ​Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1952, 4. ed.ª, 1952, p. 519). Isto também é um problema: aqui, é Ataúljo; noutras obras, é Adolfo; a Porto Editora hesita entre Ataulfo e Ataúlfo. Só com muita perspicácia e paciência se consegue navegar entre estes escolhos.

      E assim, paulatinamente, com mais ou menos dificuldade, com mais ou nenhum incentivo, chego aos 15 000 textos só neste blogue, agora renovado. Não é para todos, e eu sei isso. Claro que, para fazermos seja o que for com algum valor, temos de deixar-nos imbuir de algum fanatismo. Mas isso é só uma pele, ou um papel. Interessa é conseguirmos que alguma coisa mude para melhor, pôr os outros a pensar, reflectir eu próprio em mil e um aspectos da língua, matéria inesgotável e apaixonante. Mas sem contrato, sem compromisso — não me peçam nada, porque eu também nada vos peço nem vos pretendo impingir coisa alguma. É como se isto fosse o meu diário, nada mais. Só prometo rigor e honestidade. Fica o manifesto, dez anos depois.

 

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