Plural: «escritor-fantasma»
Setembro quente
«Afinal, sem recurso a escritores-fantasma, o empresário [Pinto Balsemão] planeou a sua vingança. Que vai servir a frio, três anos depois, no início de Setembro» («Vingança a frio», repórter T&Q, Tal & Qual, 7-13.07.2021, p. 12).
Juro, e não estou a fazer fita, que quase tive de me beliscar: o T&Q na banca de jornais, ali mesmo ao lado do Avante!? Cheguei a pensar que eram efeitos da vacina da Pfizer, que tomara na véspera. Nada: o T&Q ressuscitou, e, por sinal, a redacção não é muito longe daqui. Estão é a precisar de rever os textos, coitados, porque a pontuação de alguns é uma vergonha. Quanto a Pinto Balsemão, bem, só nos resta aguardar pela publicação, pela Porto Editora, da autobiografia em Setembro. Indo ao que mais nos interessa no caso: seria bom que todos os dicionários registassem o plural, ou plurais, de escritor-fantasma.
[Texto 15 317]