Léxico: «neuroimune»
Ninguém o tem
«Natural de Coimbra, com um ADN familiar ligado às ciências na cidade – pai médico, mãe engenheira química, uma tia farmacêutica, a irmã também seguiu medicina –, Ana Luísa Cardoso cedo teve a certeza de que o seu percurso iria seguir o trilho das ciências e da Universidade de Coimbra, onde cursou Bioquímica. Fez doutoramento em Munique, na Alemanha, onde já estudava terapia genética do sistema nervoso central e quando terminou o doutoramento percebeu que “o que queria mesmo era estudar o sistema neuroimune”. O estudo das moléculas microARN veio no seguimento do trabalho de doutoramento. “Dediquei-me a elas no pós-doc”, conta a investigadora, que espera ver esta descoberta sobre as potencialidades do miARN31 contribuir para desvendar um pouco mais sobre uma doença, o Alzheimer, que se apresenta como um dos principais desafios atuais para a ciência» («O que é o microARN31 e como pode ser importante numa terapia para Alzheimer», Rui Frias, Diário de Notícias, 3.08.2021, p. 6).
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