Léxico: «polietilenoglicol | macrogol»
Só não dou a receita
«É no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática que também estão as seis pirogas que foram recentemente classificadas como Tesouro Nacional. Duas delas estão submersas em dois tanques cheios de água e polietilenoglicol, uma substância que ajuda a consolidar as peças. “Aqui vemos uma ponta da piroga número 5 do Rio Lima, são pirogas monóxilas, quer dizer que foram escavadas a partir de um único tronco de árvore, neste caso, um carvalho de grandes dimensões e mais do que centenário. Esta, e outra que está ali do outro lado, estão datadas do final da Idade do Ferro, um pouco antes dos romanos entrarem na Península Ibérica, mais ou menos há dois mil anos”, refere o coordenador do CNANS [José António Gonçalves]» («O discreto armazém de Lisboa onde se recuperam tesouros náuticos nacionais», Ana Meireles, Diário de Notícias, 5.12.2021, 00h24). Então se aos polietilenoglicóis também se dá o nome de macrogóis, que se integram numa família de polímeros hidrofílicos utilizados em produtos industrializados farmacêuticos, alimentares e cosméticos, registe-se tudo.
[Texto 15 753]