Léxico: «constituinte»
E não é que tem razão?
«Lembro-me», diz a deputada ucraniana Kira Rudik, «de como a guerra principiou. Eram cinco da manhã quando comecei a receber mensagens a dizer que Putin tinha declarado guerra. Fomos para o parlamento para votar a lei marcial e depois disso fomos à esquadra da polícia para levantar as nossas metralhadoras. E lembro-me de pegar na metralhadora e pensar se simplesmente a teria comigo para uma eventualidade ou se iria realmente usá-la. Depois reuni-me com os membros do meu partido para decidir que tínhamos de fazer o possível e impossível e tomar as decisões mais adequadas para o nosso país. E percebi que eu seria mais útil onde os meus constituintes estão. Portanto decidi ficar, treinar e aprender a usar uma arma» («“A Rússia tem de colapsar.” Kira Rudik está em Kiev e de lá não sai», Paula Alves Silva, TSF, 9.03.2022, 16h14).
[Texto 16 075]