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Linguagista

Léxico: «inimportante | insapiente»

Sabe lá ele

 

      «Então, apenas lhe ocorreram palavras ao ritmo da sua respiração: indesejável, desnecessário, desagradável à vista, vulgar, improvisado, ignorado, inimportante — espera —, isso não é uma palavra, mas pareceu-lhe que devia ser...» Ah, estas personagens insapientes... Bruxas é que não há, ao contrário de inimportante e de insapiente, para ficarmos por dois exemplos.

 

[Texto 16 081]

Léxico: «hotel-cápsula»

Uma unidade

 

      «A nova onda de hotéis alternativos e hospedagens que garantem experiências inusitadas para a clientela é uma tendência mundial e de muito sucesso. No Japão, já é comum a procura por hotéis-cápsula, ou seja, hotéis com quartos extremamente pequenos e que normalmente só comportam uma pessoa deitada» («Com décor escandinavo, hotel-cápsula tem camas em formato de casa», Vitória Sanches, Casa e Jardim, 16.03.2020, 8h52).

 

[Texto 16 080]

Léxico: «riponga»

Já gostei mais

 

      Ia eu ali a descer para a baía, perto da Cidadela, agora com uma adejante bandeira da Ucrânia a atrair a nossa atenção, quando me cruzo com duas adolescentes brasileiras. Ao longe, muito ao longe, percebe-se logo que são brasileiras. Porque será? É o todo — e são partes. Falavam, em tom de grande gozo, da «saia riponga» de outra — uma terceira ausente. Até podem ter genes alemães ou polacos ou japoneses, mas a típica, e detestável, má-língua portuguesa está bem representada neles. 

 

[Texto 16 079]

Léxico: «guioza»

Vêem-se por aí

 

      «Já a professora Isabel, na verdade Shien Yang, de 28 anos, prefere pintar os lábios ou as unhas de vermelho “mais moderno”, ri. Veio para Portugal há três anos, para tirar o mestrado em Ciência da Educação. Namora com um português e, neste ano, festejou o Novo Ano com as 12 passas. E, no dia 24 para 25, festejará outro novo ano, agora com roupa vermelha, comendo guiozas (ou jiaozi), um pastel recheado e há quem lhe ponha dentro moedas. Os mais novos recebem dos mais velhos envelopes vermelhos com dinheiro. A casa também é decorada com vermelho e lançam-se foguetes para afastar a má sorte» («Que comece o ano da abundância do signo do Rato para os chineses», Céu Neves, Diário de Notícias, 18.01.2020, 9h21).

 

[Texto 16 078]