Linguagista

Menos de metade

      «Los cinco grandes idiomas (lusitano, celtíbero, íbero, protovasco y tartésico) que se hablaban en el momento en que los romanos llegaron a la Península (218 a. C.) pueden ser leídos e interpretados gracias a históricos epigrafistas como el marqués de Valdeflores, Gómez-Moreno y Antonio Tovar, si bien aún restan muchas incógnitas que es necesario despejar» («El arte de traducir las lenguas prerromanas sin una Piedra Rosetta», Vicente G. Olaya, El País, 30.12.2022, p. 26).

      Meu Deus, quão longe estamos disso tudo! No dicionário da Porto Editora, por exemplo, só estão registadas duas, ibero e tartéssico.

[Texto 17 465]

Para distinguir da outra

      «Os autores ameaçam com prisão e multa por crimes de pornografia infantil, pornografia computorizada, ciberpornografia, entre outros, mas as mensagens têm “como único propósito a prática de crime de acesso ilegítimo e captura de dados pessoais das vítimas”» («PJ alerta para e-mails falsos com emblema de polícias», R. P., Jornal de Notícias, 30.12.2022, p. 14).

[Texto 17 464]

Pronto, já cá estamos

      «Depois disso, Andrew Tate começou a dedicar-se às redes sociais, onde promove teses masculinistas. As suas contas foram várias vezes suspensas devido a comentários misóginos, mas a do Twitter foi recentemente reativada» («Influencer britânico detido depois de troca de palavras com Greta Thunberg», TSF, 30.12.2022, 20h33). Seja lá isso o que for, mas temos uma vaga ideia. Aliás, se temos masculinismo nos dicionários, já se está a ver o que neles falta.

[Texto 17 463]