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Linguagista

Léxico: «desmatação»

O verbo não os levou lá

 

      «Cerca de 54 toneladas de lenha foram entregues no ano letivo de 2022/23 às escolas de Guimarães, representando uma poupança de mais de 7000 euros. Há já oito anos que o município aproveita os materiais resultantes da transformação dos “resíduos verdes” de podas, desmatação de caminhos e de árvores caídas para as caldeiras de aquecimento de 11 escolas, perseguindo uma “estratégia de economia circular” e “reaproveitamento de materiais”» («Guimarães usa material da poda das árvores para aquecer escolas», Zulay Costa, Jornal de Notícias, 14.01.2024, p. 27). É inacreditável como ficou fora do dicionário, quando está lá o verbo.

 

[Texto 19 258]

Léxico: «ediacarano»

Não está mesmo

 

      «Investigadores de la Universidad de Curtin, en Australia, han hallado en Gales un estrato con fósiles pertenecientes al periodo Ediacariense. Durante este periodo se estima que las células comenzaron a especializarse y a formar tejidos que crearon los primeros organismos de vida compleja» («El indicio de vida compleja más antiguo hasta la fecha podría venir de Gales», Daniel Pellicer Roig, La Razón, 16.01.2024, p. 48). Em português não se diz ediacarano? Pois, não está nos nossos dicionários.

 

[Texto 19 256]

Léxico: «balneabilidade»

Não temos, mas precisamos

 

      «Segundo a Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú), Balneário Camboriú tem 98% das casas ligadas à rede de esgoto e 100% do esgoto coletado é tratado. Hoje, porém, a eficiência do tratamento está em 60%, por causa de problemas na lagoa de aeração da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), o que também pode interferir na balneabilidade» («Cidades que alargam praias sofrem com problemas estruturais», Catarina Scortecci, Folha de S. Paulo, 13.01.2024, p. B2).

 

[Texto 19 255]