«Desfragmentar» mal usado
Entretanto, em Badajoz
«A rocha de cometa entrou na atmosfera em Espanha, perto de Badajoz, a cerca de 89 mil quilómetros por hora, atingiu milhares de graus e incendiou-se, cruzando o sul de Portugal a cerca de 110 km de altura e desfragmentando-se» («Astronomia. Bola de fogo ilumina o céu do sul de Portugal», Teresa Paula Costa, Rádio Renascença, 23.01.2024, 15h35). Acontece que o verbo desfragmentar pertence unicamente, como boa parte dos 10 343 066 de residentes em Portugal sabe, ao domínio da informática. Portanto, Teresa Paula Costa, por muito complexo que seja o fenómeno, com um simples fragmentar a rocha ficará perfeitamente partida. Isto não é, desinfelizmente ou não, como infeliz e desinfeliz.
[Texto 19 285]