Linguagista

Para ser mais preciso

      «A polimedicação (toma de cinco ou mais medicamentos por dia em simultâneo) inadequada é um problema em todo o mundo ocidental, que atravessa um processo de envelhecimento acelerado. À medida que a idade avança, as pessoas tendem a ficar mais doentes, o número de fármacos aumenta, mas nem todos representam um benefício»  («Muitos idosos tomam demasiados medicamentos. E isso pode fazer mal à saúde», Alexandra Campos, Público, 28.01.2024, p. 14). «Vários medicamentos», dizem os dicionários. Pois, mas quantos?

[Texto 19 309]

É bom saber

      «Vale notar que remissão é quando não há mais o foco do vírus no organismo, enquanto a cura é quando a remissão permanece por cinco anos após a terapia» («Casos de HIV indetectável podem dar pistas para cura», Ana Bottallo, Folha de S. Paulo, 28.01.2024, p. B4).

[Texto 19 308]

Vá, tomem um ansiolítico

      «Nos últimos anos, o sofrimento psicológico dos jovens portugueses tem-se agravado significativamente. Há cada vez mais procura de serviços de pedopsiquiatria, os comportamentos autolesivos e as tentativas de suicídio estão a aumentar e cresce o número de adolescentes medicados com ansiolíticos e antidepressivos» («Sobreprocura para pedopsiquiatria», R. M., «Revista E»/Expresso, 26.01.2024, p. 23).

[Texto 19 307]

Deus nos livre

      «Uma das consequências desta grave situação é o facto de Espanha se ter tornado líder mundial no consumo de ansiolíticos, hipnóticos e sedativos, de acordo com um relatório recente da ONG Save the Children. Outro estudo realizado pelo Ministério da Saúde conclui que os hipnossedativos — grupo de psicotrópicos que deprimem o sistema nervoso central — são a única droga cujo consumo aumentou significativamente nos últimos anos» («Novos modos de vida, novas formas de violência», Ángel Luis de la Calle, «Revista E»/Expresso, 26.01.2024, p. 21).

[Texto 19 306]

Caiu do saco

      «Vamos agora para a parte mais difícil. Lembras-te, com certeza, de já me teres dito várias vezes que os sentimentos não são verbalizáveis» («Minha querida», José Gameiro, «Revista E»/Expresso, 10.01.2024, p. 80).

[Texto 19 305]