Acaba de aparecer
Vamos ver como se vai usar
«O Governo israelita está a lutar contra as acusações de genocídio apresentadas pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia. Enquanto nega estes actos, também surgem cada vez mais denúncias a dar conta da destruição em Gaza, provocada pela guerra entre Israel e o Hamas, e a rotular estas acções como domicídio (domicide, em inglês). [...] Para o relator das Nações Unidas, os danos não se resumem apenas à destruição física dos edifícios. Por escrito, ao PÚBLICO, explicou que “a destruição sistemática ou generalizada do direito a uma habitação adequada”, ou seja, o domicídio, estende-se às esperanças, às memórias, aos sonhos futuros, à dignidade, ao orgulho e às poupanças dos cidadãos — a “tudo aquilo que nos define como humanos”» («Israel nega actos de genocídio em Gaza, mas e os de domicídio?», Ana Margarida Alves, Público, 4.03.2024, p. 21).
Decerto, não vamos correr dicionarizá-lo, mas é útil sabermos que começou a ser usado e o que se pretende significar com ele. É uma prenda que ninguém pediu a Israel.
[Texto 19 468]