Definição: «amêijoa-japonesa»
O que falta dizer
«A espécie japónica, segundo a bióloga Paula Chainho, detesta o sal: prefere os estuários, onde as águas salobras se juntam às salgadas, e fundos mais lamacentos. [...] O bivalve invasor tem as duas metades das conchas simétricas, com estrias serradas, concêntricas e radiais, de coloração variada, mais esbranquiçada ou acinzentada, por vezes creme ou de tons acastanhados. É, de longe, a espécie hegemónica no Sado – rio com saúde suficiente para que as suas amêijoas, desde que submetidas a um simples processo de depuração, possam ser consumidas sem risco para a saúde» («Tráfico. Negócio das amêijoas rende 200 milhões por ano», Manuel Catarino, Diário de Notícias, 17.03.2024, p. 6).
Não é só japonesa de nome... Na definição, tem de se dizer que é espécie invasora, trata-se de informação relevante. E que não passe em claro que se diz frequentes vezes — como neste mesmo artigo — «amêijoa-japónica».
[Texto 19 557]