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Linguagista

Como se escreve por aí

Não queiram saber

 

      «Com os candidatos ou sem eles – que o diga o Chega – a campanha para as europeias faz-se por estes dias nas ruas, e anda animada. Aqui e ali deselegante? Talvez. Mas nem o PS tem intenção de pedir desculpa a Sebastião Bugalho, a quem Marta Temido acusou de “imaturidade” (depois de o cabeça de lista da AD ter classificado como “dia de festa” a receção ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky), nem Cotrim de Figueiredo retirou uma vírgula à expressão “eurosonça”, que usou para criticar a posição do BE em relação à Ucrânia» («Um plano para o SNS, animação de rua e um Presidente preocupado», Mafalda Ganhão, Expresso Diário, 29.05.2024).

      Nunca o vi bem escrito até hoje — e também nunca o vi tão mal escrito, porque, de uma penada, Mafalda Ganhão pespegou-lhe com dois erros.

 

[Texto 19 839]

Só se lembram do pior

Vamos fazer o contrário

 

      «Um incêndio de grande dimensões deflagrou, este sábado, num hospital psiquiátrico, em Crownthorne, Inglaterra, onde estão detidos alguns dos criminosos mais perigosos do Reino Unido. Nas imagens vê-se o Broadmoor Hospital debaixo de nuvens de fumo preto» («Incêndio deflagra em hospital psiquiátrico com alguns dos criminosos mais perigosos do Reino Unido», Rádio Renascença, 25.05.2024, 13h26). E seguiam-se os nomes de alguns dos piores assassinos que lá estiveram ou estão enclausurados. Lembram-se sempre dos piores exemplos. Então e o Dr. W. C. Minor (1834-1920), o prolífico contribuidor do Oxford English Dictionary, não se lembraram dele?

 

[Texto 19 838]