Como se escreve por aí
E que Deus nos valha
«Há um mês e meio que os dias têm sido de descoberta na Herdade do Vale Feitoso, no concelho de Idanha-a-Nova, desde que a manada de oito bisontes-europeus se instalou naquela que é a maior propriedade privada do país, a sexta maior da Península Ibérica. Viajaram sobre rodas desde a Polónia, onde viviam em reservas naturais, para se tornarem guardiões dos 7500 hectares do Vale Feitoso, ao lado de milhares de outros animais, como os veados, os gamos, os corsos, os muflões ou os taurus» («Bisontes-europeus são os novos heróis no combate aos incêndios», Sara Gerivaz, Jornal de Notícias, 14.07.2024, p. 30).
Com que então, corsos… Serão ainda primos afastados de Napoleão, não é, Sara Gerivaz? E palpita-me que podemos, com vantagem para todos, deslatinizar os simpáticos bovinos. São, deixe-me dizer aqui à Porto Editora, espécimes de uma raça nova chamada tauros, criada nos últimos anos pela Fundação Tauros, dos Países Baixos, com características específicas para poderem viver na Natureza sem precisarem de gestão humana, pudemos ler no ano passado no Público.
[Texto 20 058]