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Linguagista

Léxico: «(não) largar o osso»

Só defenestrados

 

      «Meu palpite, portanto, é que Maduro fará o que estiver a seu alcance para não entregar o osso. As respostas mais óbvias seriam invalidar o pleito ou recorrer à fraude eleitoral. Esta última seria apenas a continuação dos casuísmos contra a oposição que o regime já perpetrou» («Maduro entregará o osso?», Hélio Schwartsman, Folha de S. Paulo, 26.07.2024, p. A2). Nós dizemos largar o osso — dizemos, mas não o lemos nos nossos dicionários. Por acaso eu uso-a muito, a propósito deste ou daquele político, ou dirigente sindical, ou dirigente associativo que está de pedra e cal em certo lugar, em especial, ah pois, se for uma sinecura.

[Texto 20 114]

Léxico: «lugar-tenente»

Aqui, uma extensão de sentido

 

      «Receio que Nicolás Maduro e seus lugares-tenentes já tenham queimado a linha da normalidade democrática. Não me parece muito realista o cenário em que, no caso de derrota no pleito presidencial do próximo domingo (28), entreguem o poder e se preparem para disputar a próxima eleição, como recomendou Lula» («Maduro entregará o osso?», Hélio Schwartsman, Folha de S. Paulo, 26.07.2024, p. A2).

[Texto 20 113]