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Linguagista

Em número de ocorrências, ganha «Iúri»

É perguntar-lhe

 

      «Iúri Leitão não travou até chegar à prata em Paris» (Diogo Cardoso Oliveira, Público, 9.08.2024, p. 2). «Iúri Leitão garante medalha no ciclismo de pista» (Mário Pereira, Correio da Manhã, 9.08.2024, p. 22). «Iuri Leitão. “Sábado há mais”» (Rádio Renascença, 8.08.2024, 20h13). «Dois sonhos no espaço de um ano: a história de Iuri Leitão, o medalha de prata que tem pai ciclista e cresceu a olhar para Contador» (Mariana Fernandes, Observador, 8.08.2024, 20h32). Seria preciso ver-lhe a certidão de nascimento, não é assim? Na lista de nomes admitidos, tanto encontramos Iuri como Iúri. Não por acaso, porém, os meios exclusivamente digitais são feitos de forma muito mais atabalhoada, e é nesses que encontramos a forma não acentuada.

[Texto 20 150]

Léxico: «neoplatonizante»

Se se usa, regista-se

 

      «Na lírica camoniana, “o amor humano é uma contradição insanável: ascensão e queda, êxtase e abjecção, alor divino e sombra demoníaca. Para além da harmonia neoplatónica ou neoplatonizante do amor, o génio ‘melancólico’ de Camões descobriu e conheceu a obscura e sinistra face do amor hereos [o amor-melancolia]: mórbido labirinto fantasmático, anseio de posse do objecto do desejo e frustração desse anseio, impulso sexual e perdição, culpa e morte”» («Dupla verdade», Pedro Mexia, «Revista E»/Expresso, 2.08.2024, p. 66).

[Texto 20 149]