«Estado-pêndulo», de novo
Era de esperar
«Segundo a maior parte das pesquisas, Kamala está de um a três pontos à frente de Trump nos levantamentos nacionais, e os dois estão praticamente empatados em estados-pêndulo. [...] Os dois precisam conquistar alguns milhares de indecisos em estados-pêndulo. Será que o debate ajuda Kamala a convencê-los?» («Candidata democrata supera expectativas e encurrala empresário», Folha de S. Paulo, 12.09.2024, p. A35).
Cá prefere-se, é o que ouvimos comentadores encartados e desencartados dizerem na rádio e na televisão, «swing states». Claro, porque só assim os indígenas, pouco fluentes nos dialectos obscuros da Ibéria, compreendem. Os linguistas, entretidos com outras questões mais conspícuas e bombásticas, encolhem os ombros.
[Texto 20 223]