Para lá da mediania
«Olhei para o céu… A chuva de meteoros das Dracónidas já começou no domingo, mas é hoje que o fenómeno atinge o seu pico, com cerca de 20 ‘quedas’ por hora, a 20 quilómetros por segundo. Duvido que o Kirk deixe ver alguma coisa, mas não custa tentar. No espaço, anda já a sonda espacial Hera, da Agência Espacial Europeia e com tecnologia europeia, ontem lançada para estudar em detalhe o asteroide Dimorphos, o único que alterou a trajetória por ação humana» («Do pOE e tira, o que é que fica?», Raquel Moleiro, Expresso Curto, 8.102.2024). «Sendo mais facilmente observável durante o mês de Outubro», diz a Porto Editora, mas bem podia precisar: «Sendo mais facilmente observável, em Portugal, por volta dos dias 8 e 9 de Outubro». E se acrescentasse, o que nenhum dicionário faz, que esta chuva de meteoros está associada ao cometa 21P/Giacobini-Zinner, ainda seria melhor. Como o radiante (o ponto de onde parecem vir) está na constelação de Dragão, é recomendável olhar para o céu a norte após o anoitecer e ao início da noite. (Claro que o asteróide se chama Dimorfo.)
[Texto 20 343]