Revisão
Para a próxima
Ainda o livro de Mário Zambujal (Já não Se Escrevem Cartas de Amor. Revisão de Eda Lyra. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2008, 4.ª ed.), desta vez a propósito do uso destrambelhado do itálico e de alguma pontuação.
- (Ocorre-me: castanho e verde eram as cores daminha farda de lusito da Mocidade Portuguesa.)» (p. 10);
- «Resultado: onde ele estava era o ai-jesus. Inclusive as patroas, abundavam de salamaleques para tão gentil visitante» (p. 29);
- «O móbil do crime não foi o roubo. Nem carteira, nem anel com safira incrustada e fio grosso em ouro, tinham despertado a cobiça do criminoso» (pp. 29-30);
- «O próprio jornal se abalançava a afastar a hipótese de acidente, salientando que o local onde o corpo foi encontrado não tinha por perto, nem escadas nem relevo de pedra ou metal sobre os quais o infeliz pudesse ter tombado» (p. 47);
- «— Porra César, ao menos explica-te!» (p. 66);
- «Eu vi, uma mulher dos seus cinquenta, com o guarda-chuva feito lança, tentando subir ao ringue para trespassar o patife que saltou a pés juntos na barriguinha do preferido dela» (p. 69);
- «Tinham copos na mão e beberricavam o que me pareceu capilé» (p. 107);
- «Passo pela estante, retiro um policial de bolso, Maigret e o Caso Picpus, de Georgs Simenon» (p. 117);
- «Trouxe para esta casa um bom stock de livros que se amontoavam na residência de Lisboa e os policiais das colecções Xis e Vampiro, além de outros, vieram todos» (p. 117).
[Texto 790]