«As orações do Rosário, por si só e geralmente tomadas», e o que se nos afigura – 3
Porque, como se sabe, mas os moderninhos tendem a esquecer, «si» pode referir-se – «a ele» ou «a ela», ficando portanto «a si» (ele ou ela) ou «a si mesmo» ou «a si mesma», «por si» (ele ou ela) ou «por si mesmo» ou «por si mesma», «por si próprio» ou «por si própria, «por si só» (ele ou ela); – ou «a eles» ou «a elas», ficando portanto «a si» (eles ou elas) ou «a si mesmos» ou «a si mesmas», «por si» (eles ou elas) ou «por si mesmos» ou «por si mesmas», «por si próprios» ou «por si próprias, «por si sós» (eles ou elas). E assim o «si» ou «a si» ou «por si», apenas, sem acompanhamento algum, pode referir-se tanto a um ele como a uma ela e respectivos plurais. Mas, quando vem acompanhado de «mesmo», «próprio», «só», estes correspondem-lhe em género e número: ela por si mesma…, ele por si próprio…, elas por si mesmas…, eles por si próprios…, ela por si só…, eles por si sós…, elas por si sós…; e não: ela por si mesmo…, ela por si próprio…, elas por si mesmo…, eles por si próprio…, eles por si mesmo…, elas por si só…, eles por si só…
E porque não terá vindo ali «cada uma», como logo me ocorreu que eu escreveria, quando primeiro vi do exemplo só a parte que Eugénia mostrou? Decerto porque «cada uma» aparece um pouco antes, e a orelha vieirense estava fita, como sempre.
Isto, sim, farfalheiras sintácticas, as áreas entre cão e lobo, em que as aludências aparudem: será chuva, será gente?… Agora cá pês e cês antes de tês e cês…Ou ao invés?
Enfim, um caso deveras interessante.
Agradeçamos a Eugénia, cette dame portugaise qui s'en allat d'un si bon pas.