«Escuso-me de...»
Usa-se menos
«Escuso-me de dizer que os ovos têm de ser muito frescos — acabados de pôr é o melhor — e que os mais saborosos são os ovos de galinhas que andam soltas e levam a vida que querem» («A felicidade, quando ataca, pode ser só um ovo estrelado (ou dois)», Miguel Esteves Cardoso, «Fugas»/Público, 7.04.2012, p. 10).
É regência menos vulgar, mas correcta, do verbo «escusar». Encontro-a em Vasco Botelho de Amaral, por exemplo, ou na Carta de Guia de Casados, de D. Francisco Manuel de Melo: «Escuso-me de acabar o adágio, porque de todos é sabido.»
[Texto 1332]