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Linguagista

«Fize-o»

Não há gramática

 

 

      Na padaria, mais de trinta pessoas à espera de vez. Duas senhoras, que, pela conversa, eram recém-aposentadas da Função Pública, falavam de bolos. «Há dias, fize-o e saiu muito bem», dizia uma. Não se usará esta forma todos os dias de norte a sul do País? E isso torna-a correcta?

      «Na língua do povo a restauração [das formas verbais] pode manter a forma actual do pronome: feze-o. Linhag., pág. 155; “à noite tirêmos-as”, Alcoentrinho; “tens o tu”. Vieira, Minho; criamos-a “criamo-la”: criamos-a cá (Alandroal)» (Estudos de Filologia Portuguesa, J. Leite de Vasconcelos. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1961, p. 218).

 

[Texto 1368]

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