Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Linguagista

Pontuação

Mas não

 

 

      «O facto de o AO não concitar qualquer consenso nem contribuir para unificar seja o que for, é razão suficiente para, no mínimo, se suspender a sua aplicação e fazer respeitar a Constituição (que protege explicitamente a qualidade do ensino e o uso da língua nacional) e a Lei de Bases do Património Cultural (pela qual a língua, “fundamento da soberania nacional, é um elemento essencial do património cultural português”)» («A CPLP e a consagração do desacordo ortográfico», António Emiliano, Público, 19.04.2012, p. 51).

      Uma vírgula a separar o sujeito do predicado? Está-se mesmo a ver...

 

[Texto 1396] 

7 comentários

  • Imagem de perfil

    Helder Guégués 19.04.2012 12:31

    Já tínhamos visto esta questão no Assim Mesmo. O que então escrevi é que dantes a maioria dos estudiosos admitia a vírgula nestes casos, mas que actualmente é consensual que não deve ser usada. Exemplos, evidentemente, não faltam, pois os estudiosos estavam a limitar-se a sancionar a prática.
  • Sem imagem de perfil

    Montexto 19.04.2012 12:36

    Eu em casos tais de sujeito muito extenso acho-a perfeitamente compreensível, e nalguns até aconselhável.       
  • Imagem de perfil

    Helder Guégués 19.04.2012 12:39

    Não vejo utilidade em derrogar a regra nesses casos. De qualquer maneira, não a vejo no caso que nos ocupa.
  • Sem imagem de perfil

    Montexto 19.04.2012 12:45

    Em certos casos «arruma» melhor a frase. A vírgula e toda a pontuação (como o infinitivo)  permitem grande variação. Pode-se pontuar e pontua-se de tanta maneira, igualmente boa e compreensível!    
  • Sem imagem de perfil

    Montexto 20.04.2012 11:31

    . «Mas o melhor e o mais generoso dos homens segundo a sociedade, é ainda fraco, falso e acanhado»: XXIV, 190, da Lello, e tb na ed. de 1846, e decerto em todas.
    . «Este necessário e inevitável reviramento por que vai passando o mundo, há-de levar muito tempo»: I, 5, da Lello, e tb na ed. de 1846, e decerto em todas. 
    Viagens na Minha Terra., do Garrett da paixão de Anto (e da minha). 
    Exemplos destes não são raros. 
  • Sem imagem de perfil

    Montexto 20.04.2012 14:26

    E aquele passo de M. Barreto, citado nos comentos ao «perguntra-se» do texto «requitó», 18.04.2012: «Em nosso idioma, o que fala consigo, diz as coisas para si, entre si, de si para consigo.»   
    Entre outros casos, acontece muito quando o sujeito é formado por uma oração. 
  • Comentar:

    Comentar via SAPO Blogs

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Este blog tem comentários moderados.

    Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.