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Linguagista

Regência de «namorar»

Mai’nada

 

 

      «O verbo namorar é transitivo: Manuel namora Maria. [...] Na linguagem de Lisboa, porém, sobretudo na gente de pouca cultura, é vulgar ouvir-se dizer: “Fulano namora com Fulana”, “Fulana namora com Fulano”. Por analogia com expressões como ter ou andar de amores com» (Estudos de Filologia Portuguesa, J. Leite de Vasconcelos. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1961, pp. 162-63).

      Agora os gramátegos defendem as duas construções. Assim, ninguém erra. Mais um contributo de peso da capital para todo o País. E antigas colónias.

 

[Texto 1397] 

5 comentários

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    Venâncio 23.04.2012 08:52

    Lérias, pá, retóricas baratas. O teu ar rezingão é a camuflagem de uma grande vaidade: olhem pra mim, o último guardião do lídimo falar português! Se tivesses lido o que escrevi, em Estilo e Preconceito (1998), sobre os teus antepassados de há 150 anos (anteontem, digamos), saberias a impressão que deixas com esse descrédito metódico do presente. Parecendo fazeres história, tens a noção histórica de um fóssil. Cautela, não te pisem. Desmanchas-te.
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    Montexto 23.04.2012 11:50

    Preocupa-te antes contigo e sobretudo com a tua língua, que já tens muito com que
    te preocupar. Deixa lá que me desmanchem se forem capazes. Já tu não precisas de que te desmanchem; tu só precisas de que te consertem.
    Olha, lê por exemplo a «Gramática Portuguesa», de Tomás de Barros, «Para o Ensino Primário e Admissão aos Liceus», Editora Educação Nacional. Nunca é tarde para começar. Digo eu.
    Qualquer criatura, por mais sáfara e safada, é susceptível de remissão, segundo o bom  e velho catecismo.

    Volta sempre.
    Cá te espero no lugar do costume.     
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    Venâncio 23.04.2012 12:13

    Como os da tua laia (felizmente rareando, uff!), amas o Grande Gesto, o «après moi le déluge». Isso inclui, sempre, mandar os outros para os bancos da escola. Tem dó de ti. De nós, dispensa-se.
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    Montexto 23.04.2012 12:40

    Pululam os da tua. E poluem.
    Vêmo-lo aqui todos os dias, e por todo o lado. És legião (eu sei que gostas destes mimos; aliás, não os pedirias por boca com tamanha instância).

    Mas - já sabes, já aí te deixaram o récipe gratuito (tudo a bem da língua): Gramática Portuguesa, de Tomás de Barros, Para o Ensino Primário e a Admissão aos Liceus.
    Acabo de a oferecer a um rapazinho de 9 anos; já um pouco tarde para ele, convenho, mas para ti vai mui tempestiva.
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