«Não, senhor»
Vale o que vale
«Um grande argumento de que se utiliza “mestre” Moreno para gritar que ele sabe tudo, e eu nada, é o da idade. Como nasceu antes de mim, jura e perjura que não, senhor, “nunca” precisou nada de quanto eu haja investigado» (Estudos Críticos de Língua Portuguesa: contra os Gramáticos, Vasco Botelho de Amaral. Porto: edição do autor, 1948, p. 186).
Aparece pelo menos duas vezes assim, mas agora só encontro esta ocorrência. Vale o que vale — numa obra que fala de erros e gralhas, estas superabundam. Nada que atrapalhasse o Mestre. «Mas onde estão esses erros crassos? Do coração agradeço que mos apontem, pois aquele magro “carapau” gramatical não chega para me engasgar» (p. 201).
[Texto 1512]