«Pôr (meter) mãos à obra»
Neste caso, é igual
«Então decidimos pôr mãos à obra» («Cumprir as promessas», Luís Francisco, «P2»/Público, 24.06.2011, p. 3).
Num tempo, este, de tanta confusão no uso dos verbos pôr, colocar e meter, convém lembrar que há construções, como aquela assinalada na citação, que admitem dois verbos, no caso pôr e meter. O que, tanto quanto me lembro, não é muito vulgar. «Atirou-se à mesa, ao papel, meteu mãos à obra, para compor alguma cousa, um sonêto, um sonêto que fôsse» (Obra Completa, Vol. 2, Machado de Assis. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar Editora, 1962, p. 1092).
[Texto 228]