Tradução: «fact-checker»
Mas muito mais
«Tanto mais que o jornal médio português — por causa da crise, dos despedimentos e de maus costumes — não emprega fact-checkers. Nada impede o primeiro maluco — desde que seja baixo, gordinho e ligeiramente careca — de meter a mão no colete e se apresentar num “órgão de referência”, declarando que é Sua Majestade, Imperador dos Franceses, Rei de Itália e Protector da Confederação do Reno» («Os regimes caem assim», Vasco Pulido Valente, Público, 28.12.2012, p. 56).
Só um intelectual mais extraordinário do que Vasco Pulido Valente é que encontraria um termo equivalente em português, língua deste malfadado país onde ele teve a desdita de ter nascido.
[Texto 2467]