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Linguagista

«Maré-viva»?

Contribui para isso

 

 

      «Uma baleia deu ontem à costa no areal da Figueira da Foz, na zona da chamada praia do Relógio, morta e já em estado de decomposição. Segundo o comandante do porto, Rui Amado, o animal terá sido arrastado para o areal “por ação das marés-vivas” destes dias, permanecendo junto à água. A zona onde o animal se encontra foi delimitada por meios da Polícia Marítima para que a Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem pudesse proceder a análises antes da remoção do animal» («Baleia morta deu à costa na praia da Figueira da Foz», Público, 31.12.2012, p. 11).

      Já a tínhamos visto aqui sem hífen, mas neste caso o jornalista entendeu que a devia grafar à semelhança de maré-alta e maré-cheia. Continua ausente dos dicionários gerais da língua, o que muito contribuirá para estas hesitações e significado preciso.

 

[Texto 2470]

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