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Linguagista

«Um tal de»

Veio do Brasil ou é nossa?

 

 

      «Aos vinte annos amavas com ternura um tal Pedro Sepulveda. Aos vinte e cinco, amavas com paixão, um tal Jorge Albuquerque. Aos 30, amavas com delírio, um tal Sebastião de Meirelles. Aos 35, amavas, em Londres, com frenesi um tal... como se chamava... não me recordo... diz-me, por piedade o nome d’esse homem, que, se não, fica o meu discurso sem o effeito do drama...» (O Romance Dum Homem Rico, Camilo Castelo Branco. Porto: Tipografia da Revista, 1861, p. 74).

      A pergunta é simples: a construção «um tal de», que eu nunca uso, não terá vindo do Brasil?


[Texto 2675]

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