«Corrector/corretor»
Sem desculpa
«Morreu um dos advogados franceses mais célebres. O corpo de Olivier Metzner foi encontrado a boiar ao largo da ilha da qual era proprietário na região da Bretanha. A polícia descobriu na casa do advogado uma carta de despedida. Olivier Metzner, de 63 anos, foi uma figura controversa. Esteve envolvido nos principais processos dos últimos anos. Defendeu o ex-ditador do Panamá, Manuel Noriega, e o ex-corretor da Société Générale, Jérôme Kerviel, que perdeu na bolsa cinco mil milhões de euros. Representou ainda o ex-presidente da petrolífera Elf, acusado de corrupção, e o ex-primeiro-ministro Dominique de Villepin» (jornalista Hélder Silva, Jornal da Tarde, 18.03.2013).
E como é que o jornalista leu a palavra «corretor»? Como se fosse «corrector», como tantas vezes acontece. Agora com o Acordo Ortográfico, é como se tudo fosse igual. Claro que o jornalista não tem desculpa.
[Texto 2687]