São gralhas, senhores
Esta mata
«Luís de Magalhães, poeta, editor, político, que conheceu Antero no Verão de 1881, escreveu que, em Vila do Conde, o poeta “estava nos seus dias joviais e de belo e fascinante humor”. “Chamei a Vila do Conde o seu ascetério, — e era de facto. O seu quarto, despido de todo o conforto, era como a cela de um monge, como os quatro muros nus em que se enclausurava um emparedado, como a coluna de um etilista. Ali vivia, concentrado em si mesmo, levado no turbilhão dos seus sonhos”, escreveu Magalhães» («Antero de Quental. Anos felizes em Vila do Conde», Raquel Ribeiro, Público, 18.07.2013, p. 37).
«Etilista», o leitor desprevenido mas expedito sabe logo o que é quando pesquisar no Google: «alcoólatra, o que tem o vício do uso de bebidas alcoólicas». Já a coluna estraga tudo, não é?
[Texto 3095]