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Linguagista

Sobre «caldo»

Esta é diferente

 

 

      «Quando um dia, já calmeirão, se queixou ao pai que os saltos de cavalo lhe causavam dores insuportáveis na nuca, levou um caldo que o fez estar durante duas horas a ver estrelas de todas as cores» (Os Pássaros de Seda, Rosa Lobato de Faria. Porto: Edições ASA, 1996, p. 51).

      Agora imagine-se um estrangeiro só com umas tinturas da nossa língua. Até pode ser tradutor. Se, por azar ou opção, só tiver o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora à mão, fica a ver navios. Caldo, só os das nossas cozinhas ou os dos laboratórios.

 

  [Texto 3221]

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