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Linguagista

«O Opus Dei»

É obra

 

 

      «Na comissão de oito sábios nomeada em Julho pelo Papa Francisco para limpar a estrutura económica e administrativa do Vaticano há apenas um italiano. Na verdade, uma italiana, uma jovem laica de 30 anos, especialista em relações públicas e ligada à Opus Dei, bonita e, surpreendentemente, com um historial de declarações bombásticas no Twitter sobre a política do Vaticano, até sobre o próprio secretário de Estado, que estão a causar escândalo na Santa Sé» («A conselheira do Papa Francisco que falava de mais no Twitter», Clara Barata, Público, 24.08.2013, p. 24).

      Há livros de estilo de certas publicações que lembram — e lembram muito bem — que Opus Dei é do género masculino. E a fala-barato (ou escreve-barato, o que sempre é melhor, porque basta não a lermos) da ítalo-marroquina não é assim tão bonita, cara Clara Barata. Enfim, depende da perspectiva. Do perfil. Ao longe, talvez. Karima El Mahroug, a Rubyzinha, que ia atirando Berlusconi para a prisão, é mais bonita. E não escreve.

 

  [Texto 3231] 

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